Proença-a-Nova
Como resultado de uma residência artística em Proença-a-Nova surge "Alterar, Converter, Transformar".
Ao longo de um percurso estende-se um véu sobre a natureza tentando proteger a superfície que cobre. Este material invasivo perde a força e sofre as alterações que a paisagem cultiva: rasga, movimenta e estica.
Transportando a água para cima, contrariando o seu trajeto natural, este vai subindo pelo caminho até chegar ao topo, onde se pode mover livremente.
A agitação que o vento cria no plástico faz com que este imite a ondulação da água, contrastando com a paisagem à sua volta, devolvendo-lhe movimento, som e reforçando a sua pacificidade.
Apesar das contrariedades entre o material industrial e a organicidade da natureza, esta acaba por lhe dar forma e propósito, como se ele pudesse pertencer ali.
